Eu sou inquieta. E energética, se posso colocar assim. Eu não paro, minha cabeça não para, e consequentemente meu corpo também não.
Por isso aqui estou eu falando de outro esporte que agora comecei a praticar e que, mesmo eu sempre tendo adorado, agora tem sido uma curtição especial: o vôlei.
Sem querer, me juntei a um grupo de gurias que jogam semanalmente. Eu só fui duas vezes até agora, mas já me empolguei. E esse post não é sobre o vôlei em si, mas sobre o que girou em torno dele. E quando eu estiver falando do volei e das joelheiras, pensem além.
Achei um grupo que, ao meu ver, joga do jeito ideal. O jogo nem é tão brincadeira, a ponto de não se querer competir ou então jogar melhor, se aprimorar e querer vencer, mas também nem é tão sério, a ponto de sentir uma pressão para acertar, ou então um apego exagerado a todas as regras e normas do jogo oficial. Porque afinal de contas o que a gente quer é se divertir. bem assim como na vida.
Então, depois do primeiro jogo e antes do segundo, me dirigi a uma loja de esportes para comprar meu primeiro par de joelheiras. Quando me enxerguei toda feliz, comprando as tais joelheiras, pensei: "Só eu mesmo! Mal joguei uma vez e já tô toda empolgada comprando joelheiras sem nem mesmo saber por quanto tempo eu vou permanecer jogando". Me critiquei. Pensei em quantas vezes eu sou impulsiva, afobada. Mas depois parei e pensei que essa impulsividade pode também ser encarada como empolgação. E se tem algo a meu respeito que eu gosto é minha empolgação com as coisas, a minha vibração por qualquer coisa que me dê a menor alegria que seja. E quer saber? Joguei sábado com a joelheiras novas e amei. Porque eu quero me atirar, porque eu quero buscar as bolas mais dificeis, porque eu não quero ter medo. E se eu usar as joelheiras 5 vezes na vida já não terão sido em vão.
Eu preciso é lembrar que eu já tenho minhas joelheiras para os ferimentos da vida faz tempo. Já ralei muito os joelhos, já caí, já esfolei, já passei merthiolate e ardeu. Não é mais preciso se esfolar na vida adulta, porque já somos maduros e crescidos para adquirirmos nossas joelheiras, nossa própria proteção. Vamos cair muito ainda nessa vida, mas a gente já aprendeu como cair e pelo que vale a pena se atirar também.