sexta-feira, 6 de março de 2009

Mas...

... e se o mundo acabasse hoje? Eu ando pensando nessa vida finita e seus questionamentos infinitos. Ando pensando em como é bom viver. No poder que a gente tem de mudar tudo que não nos serve a cada minuto. Mas também quanto medo nos acompanha em nossa jornada e que tantas vezes nos paralisa.

Hoje sinto que tenho que inundar o mundo com minhas vontades, encharcar as pessoas de mim. Hoje eu sou inteira. Chata, alegre, espontânea, contente e assustada. E às vezes insegura e também carente. Sou assim. Eu posso ser.

Não tenho medo da morte. Tenho medo é de não viver, tenho medo de esquecer das lições que eu aprendo. Tenho medo de esquecer de conversar de verdade. Não quero mais quem não queira me conhecer. Não quero mais quem não queira se conhecer!

Ando pensando nas relações artificiais, ando refletindo sobre esse mundo virtual que nos protege mas que também de certa maneira nos alimenta. Questiono a falsidade, questiono as máscaras mas não quero que isso me ocupe a ponto de fazer com que eu esqueça de tirar as minhas. Porque eu não sou mais hipócrita. Porque eu sei que não dá para ser feliz o tempo todo. E justamente isso é o que me alegra. Simplesmente ser.

Vou assim, complexa e feliz, rumo ao meu final de semana.

5 comentários:

Flavio Ferrari disse...

Nada de complexidade.
A morte é a melhor conselheira.

Nádia Lopes disse...

Lu, indo com toda esse energia, imagino que foi um fimde lindo, como tu merece...
Também não quero viver pela metade e fazendo de conta, lembrei do conselho do Benjamin pra filha, agora..Tente viver de um jeito que você possa se orgulhar,e se isso não aconteceu ainda, nunca é atrde par recomeçar... longo caminho, necessário caminho, Gooosto
de te ter!
Gosto de te conhecer!
beijo

pensar disse...

Gosto muito do seu blog se nao te importas te inclui na minha lista de blogs.Um otimo e intenso find para ti.
Bjs

Luciane Slomka disse...

É, Flávio. A finitude nos dá conselhos sábios. A gente é que tem medo de ouvir.
***
Amada Nádia. Também gosto de te ter e de te ler aqui. Essa mensagem final do Benjamin diz tudo. Tudo o que a gente pode ser e o que a gente não quer mais ser: tudo depende de nós.
***
Oi "pensar"! É prazer tu me incluir na lista de blogs. Venha, venha e comente. Também sempre dou uma passada lá no teu mundo virutal. Bjo! :)

Flavio Ferrari disse...

É por isso que sou apaixonado pelas mulheres de 30. Tem tudo no lugar. Até a cabeça ...