A rapidez da vida
Só desacelera meus passos.
Sigo lenta nas certezas
Rápida frente a dúvidas
Eu engasgo com o belo
Só para poder chorar
Eu apago em ventanias
Só para ouvir o assobio
Sou suave nas curvas
Só para sentir meu corpo
Derrapo quando te vejo
Só para sentir o arrepio
Não tenho mapas nem destinos
Não tenho estradas, pavimentos
Sou terra, areia e chão.
É uma audácia dirigir a vida
4 comentários:
Opa... Meu motor travou os comentários!
Que lindo, Lu!
Falou de algo tão sério
com tamanha sutileza...
Conduzir a vida
requer, de fato,
uma vigilância constante:
uma alternância
de pressa e calmaria,
de braveza e suavidade
(setas para esquerda e direita)
- ante as tantas incertezas
e dilemas que há pelo caminho
(paradas obrigatórias).
Se o poema fosse meu
(que audácia),
eu apenas o chamaria de
"Ao volante". (risos)
Um beijão!
Oi, Lu!
Dirigir pela vida, requer de nós um motor muito ajustado e potente!
Se adaptando a cada curva, a cada estrada e ainda nos permitindo apreciar a paisagem... por que
os caminhos são muuuitos!
E teu motor, pelo jeito... vai bem e vai looonge!
Bonita a correlação que tu fizeste para escrever sobre este tema!
Bjão!!!
Que maravilhoso!Dirigir a vida nao tem escola, tem escolhas.
Sim, Lu vamos marcar o remo.Assim q tu tiver um tempinho avisa, acho q tu vai adorar.bjs
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