quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Cena II

"Porque os abismos não se cansam de mim. E eu, que sempre corri para buscar refúgio em teus braços, percebi que não eras tu quem me deixava escapar. Eu é quem sempre fui escorregadia"

5 comentários:

Dois Cafés disse...

uau...

Renata de Aragão Lopes disse...

Incrível!

Vim pronunciar
o mesmo UAU da Dani
logo acima!

Também sou
uma mulher de abismos
que eu mesma crio...

Beijo, querida!

Nádia Lopes disse...

"percebi que não eras tu quem me deixava escapar. Eu é quem sempre fui escorregadia"
bá, isso é demais LU! está entre haspas por que não são tuas palavras ou por que não gostaria que fossem?
beijo grande
N

Luciane Slomka disse...

São minhas palavras, Nádia. Não sei porque coloquei aspas...acho que é porque eu quero ter certeza de que faço literatura...vai entender...que bom que tu gostou... Beijao!

E Dani e Re, que bom que gostaram também! Beijos

Unknown disse...

Oi, belo texto, pretendo voltar
com mais calma, mas deu pra sacar tua tendencia a te tornares PONTE, PASSAGEM E ENCONTRO. Tenho comigo que para este contato com a arte, seja em qual setor for, precisamos desnudar-nos, já que na realidade perante a ela nada somos além de meras ferramentas, e isso é mara- vilhoso, poder ser o éco de algo que esta além, muito além de simplesmente profundo.
"Quanto mais distante o artista esta de sua obra, mais completa ela fica" OSHO. Parabéns Lu, DEIXA..., SER!
Se puderes meu blog um de meus blogs - http://coisasdovento.blogspot.com/
e um presente pela simpatia
http://www.youtube.com/watch?v=hPBtn1UbG70. julio cesar