


Eu escrevi duas vezes um texto sobre o poder da palavra falada em relação à palavra escrita para postar aqui. Nas duas vezes, por algum motivo, quando publiquei o post, o texto sumiu. Pensei, pensei, e acho que não teve maneira melhor de comprovar a verdade do que eu estava querendo dizer: Que uma palavra escrita pode até estar eternizada numa folha de papel, num livro ou num blog; Mas a palavra falada, quando bem ouvida, é muito mais imortal... Então, não vou escrever meu texto pela terceira vez.
O que eu vou fazer é soltar a minha voz, e não as minhas letras...
"E se eu chorar e o sal
molhar o meu sorriso
Não se espante, cante
Que teu canto é minha
força para cantar.
Quando eu soltar a minha voz
por favor, entenda
É apenas o meu jeito de viver
o que é amar..."
Tento escrever mas não consigo. Tantas palavras entupidas na garganta. Trancadas entre meus dedos. Tantas que nessas horas às vezes o melhor a fazer é calar. Porque pior do que falar demais ou calar demais é falar qualquer coisa para distrair, desfocar do que realmente ensurdece. Há que se ter coragem de sempre falar a mais pura verdade; aquela que esteja assim pulsando, pedindo passagem, estourando o coração. Enquanto isso, acho que esse vídeo fala um pouco por mim.
