segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Quando eu soltar a minha voz...



Eu escrevi duas vezes um texto sobre o poder da palavra falada em relação à palavra escrita para postar aqui. Nas duas vezes, por algum motivo, quando publiquei o post, o texto sumiu. Pensei, pensei, e acho que não teve maneira melhor de comprovar a verdade do que eu estava querendo dizer: Que uma palavra escrita pode até estar eternizada numa folha de papel, num livro ou num blog; Mas a palavra falada, quando bem ouvida, é muito mais imortal... Então, não vou escrever meu texto pela terceira vez.

O que eu vou fazer é soltar a minha voz, e não as minhas letras...

"E se eu chorar e o sal
molhar o meu sorriso
Não se espante, cante
Que teu canto é minha
força para cantar.

Quando eu soltar a minha voz
por favor, entenda
É apenas o meu jeito de viver
o que é amar..."


7 comentários:

Dona ervilha disse...

É verdade, Lu.
Eu que lido tanto com palavras escritas, reli teu post e não tenho como não concordar contigo.
Beijo

Talita Prates disse...

Mandou o recado muito bem mandado, Lu!

Um grande bjo, querida;
ótima semana pra vc. :D

Wania disse...

LINDO, LINDO, LINDO!
As palavras faladas, escritas, cantadas... sejam quais foram que eu encontro aqui!

Lu, eu acho que um texto eterniza as palavras e tb consegue, se bem escrito, passar todo o sentimento que encerra, mas as palavras faladas, dependendo pra quem se fala e do momento que se fala, têm muito mais poder...

pela proximidade,
pela respiração que vai junto,
pelo som,
pelo timbre,
pelo emoção que acompanha,
pela sentimento que traduz,
pelo olhar que segue,
pelo tato que, às vezes,tb entra em cena...

Que possamos soltar as nossas vozes por aí...seja no papel ou nos ouvidos que nos mereçam ouvir!!!!

Amo Gonzaguinha!
E adoro vir aqu!

Bjão, querida!

Luciane Slomka disse...

Que bom, Carmita! Fica para pensar né? E ouvir essa voz linda que o Gonzaguinha tinha! Beijão!
***
Obrigada Talita! Que bom que tu anda sempre por aqui! Beijão para ti também!
***
Essa música agora não sai da minha cabeça o dia inteiro, Wania! Mas é bem como tu descreveu: o indizível que acompanha a palavra falada também fala tanto... O corpo fala inteiro... Obrigada por tanto carinho! Beijos!

Lara Amaral disse...

Gostei da sua cultura musical!
Boa semana para vc, moça.

Luciane Slomka disse...

Agora me dei conta, Lara. Primeiro Cartola, depois Gonzaguinha! Time de primeira para ser a trilha sonora de um início de semana, não? Beijo e bons dias para nós!

Anônimo disse...

Quando a palavra nao é compreendida nos multiplos aspectos que a envolvem tais como cultural aonde se insere, as diferentes realidades que representa, a intuiçao de quem usa etc pode gerar desequilibrios nas relaçoes humanas