Eu desperto antes mesmo do alarme tocar
Sozinha, prestes a ser arremessada à realidade
pelo meu sono leve que não me leva
Uma dor aperta meu peito e impede que eu me mova:
Inacreditável ter que recomeçar
Impensável suportar esse viver fugaz
Me dói pensar em quem não pensa
Me cansa sentir por quem não sente
Tudo parece estúpido e pastoso
E acordar torna-se uma tarefa vã.
Uma repetição de respirações e aspirações,
fôlegos e suspiros que mensuram uma vida.
Mexo-me, com dificuldade e preguiça,
Tocando em seu corpo quente e liso.
Ele nem parece saber de toda essa minha violenta angustia
Dorme calmo, protegido de mim e de toda essa finitude
O despertador finalmente toca
Eu levanto e me adormeço.
Me cansa sentir por quem não sente
Tudo parece estúpido e pastoso
E acordar torna-se uma tarefa vã.
Uma repetição de respirações e aspirações,
fôlegos e suspiros que mensuram uma vida.
Mexo-me, com dificuldade e preguiça,
Tocando em seu corpo quente e liso.
Ele nem parece saber de toda essa minha violenta angustia
Dorme calmo, protegido de mim e de toda essa finitude
O despertador finalmente toca
Eu levanto e me adormeço.
4 comentários:
"Me dói pensar em quem não pensa
Me cansa sentir por quem não sente"
perfeito!
Luciane, mesmo com internet, não consigo te contatar de jeito nenhum! Quero falar contigo!
Luciane, mesmo com internet, tá dificil te contatar. Quero falar contigo!
"Eu levanto e me adormeço."
Lu,
que encanto de poema,
ainda que dolorido...
Que os dias sejam mais leves.
Beijo doce de lira, querida! = )
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