terça-feira, 17 de janeiro de 2012

poema da pele

Eu tenho braços largos
cheios de saudades infindas
Junto a meus internos pagos
e do que mais tu pintas

Sou poeta do corpo,
de tudo que nele mais habita
Preciso de vácuo e sorrisos,
pois não há em mim o que se repita

Mas cansa estar em minha pele
quando sei que sou só entranhas
porque nunca fiz dele façanhas
e não há nem quem por ele vele

Meu corpo companheiro
Onde sinalizo dor e medo
Faça de minhas unhas teu enredo
dessa pele assim, toda sem roteiro

Um comentário:

Talita Prates disse...

Você poemando, Lu!
Coisa (também) mais linda!

Um beijo, guria saudosa.

Tá.