Uma criança aqui fora grita em bom som: "não quero mãe, eu não quero!" e tudo isso acontece enquanto eu me pego a pensar sobre as não respostas e a nossa total inabilidade de sabermos quais são as perguntas.
Não acho que somos bons em comunicação, não acho que conseguimos ter discernimento suficiente do que sentimos e quando sabemos o que sentimentos não sabemos diferenciar o que pode ou não ser falado. E calamos tantas vezes. E calando agredimos e somos agredidos por nossos pensamentos sufocados.
Quando eu penso que aprendi a pensar eu sempre lembro de algo ou vivencio alguma situação que me traz de volta a essa simples dificuldade de sermos gente. Não acho isso bom nem ruim. É apenas fascinante o quanto, ainda assim, é apaixonante ser gente, tentar se comunicar, tentar expressar o que sentimos para quem devemos, dar-nos conta da nossa limitação e da nossa dificuldade de gritarmos para o mundo parar quando a gente precisa.
Não que ele pare, porque ele obviamente não para. Mas é bom gritar, não é?
Não acho que somos bons em comunicação, não acho que conseguimos ter discernimento suficiente do que sentimos e quando sabemos o que sentimentos não sabemos diferenciar o que pode ou não ser falado. E calamos tantas vezes. E calando agredimos e somos agredidos por nossos pensamentos sufocados.
Quando eu penso que aprendi a pensar eu sempre lembro de algo ou vivencio alguma situação que me traz de volta a essa simples dificuldade de sermos gente. Não acho isso bom nem ruim. É apenas fascinante o quanto, ainda assim, é apaixonante ser gente, tentar se comunicar, tentar expressar o que sentimos para quem devemos, dar-nos conta da nossa limitação e da nossa dificuldade de gritarmos para o mundo parar quando a gente precisa.
Não que ele pare, porque ele obviamente não para. Mas é bom gritar, não é?
2 comentários:
É muito.
Gritar alivia a alma.
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