quinta-feira, 10 de junho de 2010

Essa mania de amor e de amar



O amor não me separa
do amor. Pode separar-se
de si em mim, mas não

me separa de mim em si.
Nem que me turve com
sua doçura ou me adoeça

de sua beleza e me ofusque
com rigor, encharcando-me
de seus olhos, o amor

não me separa do amor.

Maria Carpi

2 comentários:

Renata de Aragão Lopes disse...

De Maria CArpi.
Que lindo!

Seu espaço,
redefinido,
ficou ainda mais belo!

Um beijo,
doce de lira

Luciane Slomka disse...

Obrigada, Re!

Que bom que gostou desse poema. O livro dela é bem lindo...

Beijao