quinta-feira, 5 de maio de 2011

Refem da delicadeza


Eu amo a comunicação e o poder das palavras. Amo o poder dos gestos, amo a comunicação que tem um olhar, amo como um toque pode gritar, amo como uma possível presença pode acelerar o coração.

Eu acho a delicadeza uma força. Eu enxergo a delicadeza como algo palpável, concreto, eu acho que posso agarrar a delicadeza. Mas ela não é dura nem permanente. A delicadeza é líquida. Eu sou a suavidade do que quero me tornar. E não sei nem se as pessoas entendem o que isso significa e o quanto eu acredito no poder do encontro.

Talvez a delicadeza e a razão sejam antagônicas. A matemática dos afetos me parece a mais exata das ciências

Na verdade eu penso que estamos todos em eterna negociação com nossa delicadeza. Somos reféns dela. O cativeiro é a vida, e não há resgate.

2 comentários:

consorte_vestes disse...

Luciene...soh estava esperando um novo post seu pra comentar...tenho lido bastante seu blog por esses tempos..digo que não li tudo mais li bastante..as vezes as mesmas coisas mais digo com toda certeza como você escreve bem...fiquei impressionado com posts passados e com esse muito bem.
Tenho postado algumas coisa suas no meu orkut...dando os devidos creditos é claro.

Renata de Aragão Lopes disse...

"A delicadeza é líquida."

Coisa mais linda!

Beijo,
Doce de Lira