
Um filme sem grandes pretensões veio a se tornar, na minha modesta opinião, um grande filme que fala basicamente sobre amor-próprio.
O personagem do Selton Mello, depois de uma desilusão amorosa, "conhece" a mulher dos seus sonhos, interpretada pela Luana Piovani. Aí a história se desenrola e eu não quero contá-la aqui para não estragar a curtição de quem quer e deve ir assisti-la nos cinemas. Especialmente pela atuação engraçadíssima do protagonista.
O ponto importante que me fez sair reflexiva do cinema foi reforçar a idéia que no fundo todos temos o nosso parceiro ideal, dos nossos sonhos, construído em nossa própria mente: em nosso inconsciente, em nossos desejos não satisfeitos, em nossas idealizações, projeções, no que gostaríamos de nos tornar, etc. Já é bem conhecido(mas nem sempre sabido) de que a pessoa perfeita não existe. Que ninguem pode preencher perfeitamente os vazios que cada um de nós carrega consigo. Por isso, ao ver o filme e entender o processo pelo qual passa o personagem e descobrir que aquela mulher é sua idealização e que ao amar a ela estava na verdade amando o que tinha de lindo dentro de si próprio foi muito importante.
Saí do cinema pensando quem seria meu namorado invisível, que homem eu construo e carrego dentro de mim que contém toda a minha beleza interior, minha idealizações e meus sonhos. Sei que ele tem se aproximado e eu tenho tentado viver e conviver com ele, descobri-lo, amá-lo, tratá-lo bem. Porque só então ele deixará de habitar somente minha imaginação.
8 comentários:
Querida! Que reflexão preciosa essa! Vou tentar levar isso dentro de mim por algum tempo e ver se consigo crescer um pouquinho mais...
Oi, Lu!
Também fui assistir a esse filme ontem. Achei divertido, leve e despretencioso.
Foi bem como você disse. E as mensagens que o filme passa são limpas e legíveis, sem rodeios. Tudo é bem ilustrado, digamos.
E o Selton é muito engraçado!
Vale o ingresso!
oi, Lu
eu tive essa mesma sensação...e saí do filme acreditando na visibilidade de um amor!beijo
Oi Mari! Que bom que tu gostou! Leva contigo sim, porque ajuda a gente a seguir sempre acreditando em como vale a pena ter o parceiro ideal em nós mesmas antes de acharmos fora de nós! Beijos!
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Vale né, Paula? Tambem achei ele impagável! Bjos!
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Oba, Nádia! Coisa bem boa hein? Não podemos deixar de acreditar não!!! Bjo!
Quantos de nós procuramos o nosso próprio reflexo nas nossas paixões? E não estou falando na imagem refletida na pupila do ser amado...
É isso, Daniel. Não procurar o reflexo na pupila do outro, mas sim na gente mesmo. :)
nháim,
procurando tempo pra assistir esse filme. tá na lista.
vai que vale, Lubi! :)
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