
Quanto mais tempo fico sem escrever, mais coisas tenho para dizer, e portanto mais dificil fica de escrever.
Quanto mais medo tenho de viver todos os riscos que uma vida pressupõe, mais vontade dá de arriscar tudo só por breves e incontroláveis momentos de felicidade.
Quanto mais eu aprendo a expressar meus desejos, mais eles me agradecem e me presenteiam com sua presença consciente -os bons e os ruins. Porque sentimento ruim também pode ser dádiva.
Quanto mais eu aprendo, mais eu me vejo menina.
Quanto mais eu me molho, mais aprendo a reconhecer quando a chuva está por chegar.
Quanto mais eu leio Clarice, mais e mais eu amo Clarice.
Quanto mais eu amo, mais percebo que esse amor que vem de mim acaba voltando para mim, como um auto-amor, simplesmente pela possibilidade de exercer a liberdade de amar (quase) sem medo.
Quanto mais eu escrevo, mais eu não sei.
4 comentários:
E é assim que deve ser! : )
Lindo texto, Lu!
Um beijo,
Doce de Lira
Sobre cada vez mais escrever e, ao natural, sentir e sentir, eu te reproduzo uma frase do grande poeta russo Wladimir Maiakowsky: "Me sinto preso ao papel pelo prego das palavras..." Bom, isso comigo é um balizador, uma estrada. Um território livre de emoções. Porteiras abertas.
Abs!
t.o.m.
Luciane, mudei meu endereço
http://andreatpm.blogspot.com
Beijo.
Adorei esse, msm!! lindo..
me siga tb: http://clicdaaguia.blogspot.com/
beeijo
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