
Há um buraco fundo na calçada.
Eu caio...Estou perdido... Sem esperança.
Não é culpa minha.
Leva uma eternidade para encontrar a saída.
2. Ando pela mesma rua.
Há um buraco fundo na calçada.
Mas finjo não vê-lo.
Caio nele de novo.
Não posso acreditar que estou no mesmo lugar.
Mas não é culpa minha.
Ainda assim leva um tempão para sair.
3. Ando pela mesma rua.
Há um buraco fundo na calçada.
Vejo que ele ali está.
Ainda assim caio...
É um hábito.
Meus olhos se abrem.
Sei onde estou.
É minha culpa.
Saio imediatamente.
4. Ando pela mesma rua.
Há um buraco fundo na calçada.
Dou a volta.
5. Ando por outra rua.
Extraído de "O Livro Tibetano do Viver e do Morrer"
Sogyal Rinpoche – Editora Talento/Palas Athena
2 comentários:
Simples, e não precisa dizer mais nada, né? De escolhas é feita a vida, boas ou más, mas sempre nossas!
ADOREI!
beijo
N
Ô Marcos. Se puxa aí e lê de novo. Esse é o tipo de coisa que não se explica. Ou se entende ou não se entende. Vamo que eu confio em ti. :)
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