
E agora todos parecem ter medo de enchentes.
Parei de usar guarda-chuvas ou capas impermeáveis
Porque agora sou fluída, permeável e vulnerável,
Justamente para ser mais forte e poder ver o sol.
Mas achei que quando eu estivesse encharcada
Eu veria que todos sempre assim estiveram
E eu é quem tardei a enxergar tempestades.
Errei
Vejo pessoas rachadas, porque secaram
Temerosas de suas tormentas, como eu ja fui.
E eu agora ensopada, pingando,
entre água e lágrimas,
Me pergunto por que resolvi pensar.
Dias assim me doem tanto,...
Porque água purifica mas traz peso,
Então não hei de me afogar
Esperando que a chuva molhe a todos.
Eu me abraço em quem me importa,
Em quem souber dançar e secar ao sol.
7 comentários:
às vezes vem tudo de uma vez, não é?
e o desafio continua aquele que já sabemos, ser nem terra encharcada, nem seca, para que cresçam verdes e belas as plantinhas e as flores. :)
eu sei dançar, e danço com você, amiga!
beijocas, Lu!
Lindo Lu!
muuuuuuuuuito...tb quero todas as tormentas e chuvas e esse suave secar ao sol....
beijo
trans-
corro
pela vida
que me leva
com a
chuva
fluido
mas
íntegro
=)
(peculiaridade engraçada: a palavra a digitar, pra mim, na verificação de palavras, é 'liquit'.)
=*
"Em quem souber dançar e secar ao sol." Deixar as gotas dançando na pele. Adorei esse verso. Tem uma imagem bela.
Eu também me abraço em quem importa, querida. E sou tempestade, mesmo quando as almas calcinam. Tudo bem!
Beijos e saudades, adoro tu.
Tomara que eu aprenda...
Beijos.
Lu, que lindo! Me arrepiei ao ler! Beijos!
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