
Hoje eu queria fazer um poema sobre a tua voz
Expressar em palavras o doce som
que sai da tua garganta engasgada de mim
Queria que a folha soubesse da tua pele
E sentisse como suave ela me encosta
Quão suave ela arrepia diante do que é belo
Queria que a poesia emprestasse palavras
aos teus olhos que me inundam
E eu fosse para sempre tua musa
Queria fazer rimas sobre o cheiro do café
e o gosto do queijo derretido
Um poema gelado como agua de coco no verão
Um poema bem assim,
como a vida ao teu lado é:
cheia de pequenas epifanias
Queria um poema sem esperas.
Hoje eu desejo apenas
um poema sem amanhãs.
***
Expressar em palavras o doce som
que sai da tua garganta engasgada de mim
Queria que a folha soubesse da tua pele
E sentisse como suave ela me encosta
Quão suave ela arrepia diante do que é belo
Queria que a poesia emprestasse palavras
aos teus olhos que me inundam
E eu fosse para sempre tua musa
Queria fazer rimas sobre o cheiro do café
e o gosto do queijo derretido
Um poema gelado como agua de coco no verão
Um poema bem assim,
como a vida ao teu lado é:
cheia de pequenas epifanias
Queria um poema sem esperas.
Hoje eu desejo apenas
um poema sem amanhãs.
***
6 comentários:
Liiiindo, Luciane!
Isso é pra compensar a falta das nossas segundas poéticas...
Uma ótima semana pra ti.
Bjão carinhoso!
Querida. Muita sintonia a nossa. Eu estava olhando so poemas do Manoel de Barros no mesmo momento em que tu postou a frase dele no teu blog.
Ótimo feriado e resto de semana para ti também!
Beijos!
Me vi e adorei...
É sempre bom poder ser o espelho de alguém, quando a gente consegue...
liindo Lu, senti saudade de um poema que fiz apaixonada em outro tempo, achoq até que vou postar..beijo
Publica, Nádia, publica... apaixonamentos são tão bons, né? O meu anda muito por mim mesma. Mas acho que é bem necessário! Beijos!
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