
Ontem eu fui à exposição "Corpo humano, real e fascinante".
Observando aquilo tudo, tudo aquilo de que somos feitos, nossas células, nossos vasos sanguíneos, nossos órgãos, fiquei pensando onde fica a nossa alma nisso tudo, nossos sentimentos, nossos pensamentos...e eles mexem completamente com toda essa rede orgânica.
No fundo, são eles que comandam tudo. Acho que eu queria uma exposição dessa parte do ser humano.
"Mente humana, complexa e fascinante". Mas não tem jeito. Essa nossa parte é invisível, não tem como fazer uma exposição disso. Essa é uma exposição individual, sem platéia.
É surpreendente, assustadora e às vezes incompreensível.
7 comentários:
A mente é pessoal e intransferível.
bj
Verdade, Rick. Na verdade nossa mente está em exposição sempre para nós mesmos. Mas nem todos pagam o preço do ingresso para Vê-la de verdade. Exije coragem né?
Será que é coragem ver?Acho que mais corajoso é quem não quer ver e sobrevive como marionetes, e sobrevive na angústia do que não saber.
Mas depois que vemos e indagamos difícil mesmo é nos relacionar com quem não paga o ingresso.(difícil? não, talvez sejam nossas escolhas pelo q vale a pena)
A vida vale a pena.
Bjs
Opa esqueci de falar que hoje eu estava escrevendo sobre essas indagações profundas........ daqui a pouco está postado no blog.bjs
Daqui a pouco vou lá espiar teu blog, então.
Quanto ao que tu falou, acho que viver como marionetes não é coragem, porque é muito mais fácil ser manipulado e não se responsabilizar pelas próprias escolhas. Mas concordo plenamente que é dificil se relacionar com quem não paga o preço de se observar.
E, sim, por favor, a vida tem que valer a pena!
Beijo!
Ah, quero muito ver esta exposição. Sou tão alheia ao que existe (de matéria) por dentro. Sabe?
E sobre esta 'outra' exposição que você se refere... não sei como poderia ser, embora a idéia (com acento) de adivinhar/inventar/imaginar seja tentadora... mas acho que se fosse possível, não caberia numa sala. :)
Verdade, espaço ilimitado para uma exposição da complexidade humana. E mesmo assim não abrangeria tudo! Beijo pra ti, sua ervilha!
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