quarta-feira, 22 de julho de 2009

Babushka

Assim que eu me sinto. Como uma Babushka. Quando revelo uma nova Luciane de dentro da antiga vejo que há sempre mais uma escondida nesta. Sei que esse processo não para. Sei que a graça da coisa é justamente a sucessão de descobertas, as novas Lucianes que ainda estão por vir. E, mesmo complexo, às vezes cansativo e sempre desafiador, eu quero seguir me desvendando até chegar lá, na última bonequinha, na minha mais pura essência, da qual nada mais pode estar descoberto. Mas só quando eu estiver assim bem velhinha, pronta para descansar.
Até lá, segue o baile, sigo crendo para ver.

5 comentários:

Wania disse...

Lu, acho que este nosso "jeito babushka de ser" mostra o que atualmente chamamos de Resiliência. A gente vai se desdobrando, resistindo, superando e se descobrindo até a essência e depois voltamos para o início! Feliz de quem tem muuuitas "bonequinhas" a descobrir!!!
E a gente vai crendo pra ver...

Bjs, Amiga!

Talita Prates disse...

Lindo demais, Lu!
Que metáfora mais bela... lindíssimo!
Bjo grande, e paz. :)

Vinicius disse...

Oi.

"- Eu gostei muito deste seu texto, e do seu blog." Eu também me descubro durante os dias - só que talvez nem sempre seja algo esperado (o que pode acabar sendo ruim)

Abraço,
R.Vinicius

Aprendiz do amor disse...

"Porque eu simplesmente não canso de acreditar na vida"
Só de me deparar com isso já vi que vou gostar daqui! lindo!
:)

Luciane Slomka disse...

Isso mesmo, Wania...quanto mais bonequinhas mais dificil, mas também muito mais interessante viver, né? Beijos!
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Obrigada Talita, querida! Bjos!
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Ok, Bia! Vale a divulgação e vou espiar por lá! :)
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Oi R. Vinicius. Legal que tu gostou daqui...não acho que ser inesperado seja ruim, às vezes pode até ser melhor. Quando a gente espera demais acaba não sendo uma descoberta tão entusiasmada... Abraço!
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Oi Jéssica! Obrigada! Seja muito bem vinda, para acreditar aqui comigo! Vou lá te visitar também!:)